Pesquisas da UVA são destaque no XXVII Congresso Brasileiro de Paleontologia

30 de maio de 2022 - 10:54 AM

 

As pesquisas desenvolvidas pelo Laboratório de Paleontologia da Universidade Estadual Vale do Acaraú (LABOPALEO/UVA) ajudam a caracterizar as diferentes paisagens modificadas através do tempo e a desvendar os mistérios da origem e evolução da vida e dos ecossistemas, especialmente na região Norte do Ceará. Coordenados pela professora do curso de Ciências Biológicas da UVA, Somália Viana, os estudos envolvem os fósseis contidos nas Bacias paleozoicas do Jaibaras e Parnaíba, de 440 a 520 milhões de anos, além dos depósitos pleistocênicos/holocênicos de tanques e cavernas, de cerca de 10 mil anos atrás. Parte da produção acadêmica do Laboratório foi destaque no XXVII Congresso Brasileiro de Paleontologia,  realizado em Cuiabá-MT, no período de 2 a 6 de maio de 2022.

Três artigos científicos da área de Paleontologia do noroeste cearense foram apresentados durante o Congresso Brasileiro de Paleontologia, com a participação da professora Somália Viana e dos alunos do Curso de Ciências Biológicas da UVA, Thiago Lima e Wellington Ferreira. De acordo com a professora Somália, os trabalhos apresentados mostraram novos fósseis e localidades, bem como uma avaliação quantitativa de sítios paleontológicos da região noroeste do Ceará.

“Tendo em mente a característica plural do Patrimônio Paleontológico ao ser considerado também como Patrimônio Cultural, Mundial além de Geológico, é imprescindível a divulgação desses materiais para gestão cultural e desenvolvimento de economia criativa, especialmente através do (geo) turismo”, explica a professora Somália.

A presença de sítios paleontológicos associados aos leitos dos rios e cachoeiras contribui para a interligação desses elementos na gestão dos recursos hídricos, no processo de ocupação dos territórios e na identidade das populações, principalmente tratando-se do Semiárido brasileiro, conforme destaca a coordenadora do Laboratório de Paleontologia da UVA. “Esse patrimônio agrega valor ao lugar, que junto com sua cultura e história, diferenciadas também pela geomorfologia e pelo clima, pode ser único em trilhas interpretativas, rotas de descobertas e empreendimentos criativos e sustentáveis”.

Também participaram das pesquisas apresentadas no Congresso de Paleontologia o professor Luiz Antonio Gonçalves, docente dos cursos de graduação e Mestrado em Geografia da UVA, e a professora Rebeca Viana, docente do curso de Enfermagem e pró-reitora de Extensão e Cultura da UVA. Os trabalhos são resultados de uma Dissertação de Mestrado e de um Projeto de Iniciação Científica, financiados pela FUNCAP, através de Projeto maior sob coordenação da professora Somália Viana.

30.05.2022
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